- 85% dos escritórios identificaram a modernização das atividades como a principal razão para adotar tecnologia, com 100% dos escritórios de grande porte seguindo essa tendência.
- 68% mencionaram o aperfeiçoamento de serviços e a necessidade de lidar com processos eletrônicos como motivos para adotar tecnologia.
- A pandemia foi considerada um fator relevante para 48% dos entrevistados, enquanto 28% destacaram o custo mais baixo das ferramentas como motivador.
- Medidas estimuladas pela pandemia incluíram a ampliação do trabalho remoto (92%), o uso de ferramentas para comunicação e organização interna (83%), e a implementação de ferramentas para melhorar a experiência do cliente (61%).
- Escritórios de grande porte lideraram a adoção de tecnologia e experimentaram um aumento no número de clientes durante a pandemia, enquanto escritórios menores contrataram menos e criaram menos setores.
- Em relação ao investimento em tecnologia, 54% planejam aumentar em relação a 2022, 32% manterão o mesmo nível e apenas 3% reduzirão o orçamento.
- As tecnologias mais usadas incluem ferramentas para gestão de processos judiciais (87%), gestão de documentos e processos internos (82%), e recursos para jurisprudência, teses e modelos (81%). Outras áreas, como proteção de dados, melhoria da experiência do cliente, legal design, visual law, educação e consultoria, também tiveram adoção notável, variando de 50% a 70%.
- Houve a criação de novas funções nos escritórios, principalmente nas maiores empresas. A proteção de dados liderou a motivação para a criação de novas áreas nos últimos cinco anos (39%), seguida por marketing (35%) e negociação, mediação e conciliação, e gestão do conhecimento (26%).
- A principal motivação para a criação de novas áreas foi a demanda dos clientes (33%), seguida pela inovação na prestação de serviços (30%) e pela melhoria da estrutura tecnológica (29%).
- Em termos de competências essenciais, os entrevistados destacaram o domínio do conhecimento técnico-teórico (39%), habilidades de gestão e tomada de decisão (26%), atributos socioemocionais (20%) e domínio de tecnologia (15%).
- A maioria dos entrevistados acredita que a tecnologia terá um grande impacto nos escritórios de advocacia nos próximos cinco anos (93%). No entanto, um terço acredita que o papel do advogado será pouco afetado.
- A pesquisa também incluiu perguntas qualitativas com representantes de diferentes grupos, incluindo a OAB, desenvolvedoras de soluções tecnológicas, o Ministério da Educação, associações de classe, associações de lawtechs e legaltechs, entidades de formação extracurricular e departamentos jurídicos e operações legais.
- Foram identificadas 27 novas áreas e funções na advocacia, incluindo proteção de dados, sustentabilidade e diversidade.
- A pesquisa conclui que as habilidades socioemocionais são consideradas cruciais para a advocacia, juntamente com o domínio da tecnologia.
O estudo completo está disponível na biblioteca digital da FGV.